Habbo Hotel é febre entre adolescentes e visa lucro aos estabelecimentos comerciais

Para quem não tem a faixa etária do target, pode soar só mais um nome de um game virtual.
Os empreendedores de diversos estabelecimentos comerciais já enxergaram como um ótimo negócio essa nova mania que já demonstra resultados lucrativos bem satisfatórios. Líder Mundial em Comunidades Online e Mundo Virtual para Adolescentes, o Habbo Hotel é a second life dos teenagers e virou febre em mais de 32 países, com 111 milhões de usuários registrados, sendo 16,4 milhões de usuários brasileiros.

Com função popular de um jogo, o coração do Habbo é o hotel virtual, chamado Habbo Hotel. Milhões de adolescentes se encontram todos os dias em espaços do Hotel como cafés, clubes, piscina, cinema e milhões de quartos privados, tudo com monitoramento rígido de segurança durante 24 horas.

Além de ser uma rede social, os membros compram e trocam móveis virtuais ou “mobis” do Catálago Habbo com dinheiro de verdade.

Para isso, os usuários precisam de moedas virtuais para ter melhor performance no jogo, podendo ser compradas pelo cartão de crédito, sms, boleto e cartões pré-pagos, sendo este último, os preferidos dos adolescentes devido aos adesivos colecionáveis que os acompanham.

A finalidade é interagir com outros usuários e se tornar um avatar popular dentro do jogo, quanto maior o número de itens virtuais adquiridos, maior o “status” do participante. 90% do público Habbo Hotel está entre 13 e 18 anos, é a chamada geração Z: garotas e garotos que nunca conceberam o planeta sem computador, chats, telefone celular. Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo complexo e veloz que a tecnologia engendrou, desapegados das fronteiras geográficas.
Bancas de jornal, lan houses, lojas de conveniência, padarias, entre outros, são os canais de distribuição dos cartões pré-pagos que contam com a exposição, publicidade e promoção das lojas no site Habbo, fazendo com que os usuários se dirijam espontaneamente para as lojas, aumentando de forma espontânea o fluxo de clientes. Os revendedores não precisam promover os cartões, que podem ficar guardados atrás do balcão.
Desde o início das vendas de Cartões Habbo no Brasil, cada ponto de comercialização vende, em média, 50 cartões por mês. Segundo os dados da Sulake Corporation, empresa finlandesa de entretenimento online e responsável pelo Habbo Hotel, o efeito boca-a-boca mostra que cada jogador divulga os cartões para pelo menos mais três usuários, estimulando-os a adquirir os produtos nas lojas. 70% ouviram sobre o Habbo por um amigo.
O modelo de vendas é super simples e cada moeda virtual custa em média 0,50 centavos, sendo encontradas em 3 modelos de cartão nos quais para cada faixa de preço, um montante de créditos virtuais: R$ 14,95 (34 moedas), R$ 24,95 (60 moedas) e R$ 49,95 (130 moedas). O revendedor tem margem de lucro de 20% em cima de cada cartão vendido. Não existe nenhum tipo de multa de rescisão, com um modelo de parceria GANHA-GANHA.
Outro modelo de negócio é a publicidade de grandes marcas como Nokia, Axe, Seda, Giraffas, Burger King e Coca-Cola, que já viram o game como oportunidade de um belo merchandising, assim como turnês virtuais de Beyoncé a Gorillaz já fazem parte do universo Habbo Hotel que conversa com target específico e em potencial.
Ao se associarem a rede de distribuição dos cartões Habbo Hotel, revendedores de bairro agregam valor ao seu nome, além de lucrar espontaneamente um valor significativo, chegando a incrementar até 10 mil reais por mês no faturamento.Os estabelecimentos interessados na revenda dos cartões Habbo podem procurar a empresa MGcom, representante pela distribuição das moedas virtuais aqui no Brasil. Os pontos de venda desses cartões contam com a divulgação no próprio site do Habbo http://www.habbo.com.br/credits/show/br/cashcards), tal como no site da MGcom (http://redemgcom.com.br/pontosdevenda/).